sábado, 23 de junho de 2012

Fotógrafa Profissional realiza palestra na escola FERNANDO HOFF.

O projeto Quartel na Escola trouxe, na última segunda-feira dia 18/06, a fotógrafa profissional Beatriz Borges Castro, que realizou palestra para a turma “ACELERA” da escola Fernando Hoff com o tema: “A FOTOGRAFIA COMO EVOCADOR DE MEMÓRIA”. A fotógrafa que é esposa do tenente Castro, explanou sobre a importância, história e tipos de fotografia, bem como seu uso profissional. Em uma próxima visita ao projeto deixa a possibilidade de fazer oficinas práticas, onde os alunos poderão realizar fotos e manusear máquinas fotográficas, assim conhecendo mais um pouco mais deste universo. Alunos da escola PINÓS iniciam a ordem unida criativa Os alunos da escola Pinós estão avançando no aprendizado da ORDEM UNIDA CRIATIVA. Os alunos do 4º e 5º anos da escola estão iniciando a pratica de movimentos de ordem unida sem comando, isto é, sem intervenção verbal do instrutor. “eles estão avançando muito bem, são dedicados e a cada aula me surpreendem” relata o idealizador, SD CARDOSO. Oss! LEONARDO CARDOSO http://quartelnaescola.blogspot.com Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 995, do dia 22/06/12, na Página 12.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Corridinha Mixuruca, Que Não Dá Para Cansar!

Com esta frase motiva-se a tropa, ao correr em forma. O comandante diz, e o efetivo repete. A próxima frase é “Eu aqui nesse passinho, volta ao mundo vamos dar”. Na próxima vez troca a segunda frase: “Corridinha mixuruca, que não dá para cansar. Eu aqui nesse passinho, vou até o Ceará” Só quem serviu sabe como é. E porque parece mais fácil correr em grupo do que sozinho. Corrida é um exercício monótono, que exige muita persistência, porque não tem a diversão de poder bater papo enquanto se exercita. Não tem necessidade de ter um professor te ensinando, embora seja bom o acompanhamento de um, mas seria eventual. Ainda assim existem várias maneiras de correr. Por muitos anos a teoria mais seguida foi a do Dr. Kenneth Cooper. Este dizia que, para ter saúde, bastava correr 12 minutos por dia, independente de qualquer outra condição. Por isto o teste físico da Brigada Militar, tanto para ingressar quanto para ser promovido inclui a corrida de 12 minutos (de 2000 a 2400 m, dependendo da idade do avaliado). Mas as teorias evoluíram, estes conhecimentos já caíram no senso comum, e hoje qualquer um sabe que não adianta se exercitar menos do que 30 minutos. As corridas dividem-se em dois tipos: Corridas de Fundo (longas ou de resistência) e Corridas de Velocidade (Curtas). As de fundo desenvolvem a capacidade aeróbica, fortalecem e fazem perder peso. As de velocidade desenvolvem hipertrofia (aumento muscular). Nesta semana a equipe do Projeto Budô começou um novo objetivo específico: Correr todos os dias! Mesmo que seja dia em que treinemos alguma de nossas artes do caminho do guerreiro, percebendo que poderia ter mais resultado, passamos a complementar com a corrida. Como apoio, recebemos do Sr. CARLOS CÉSAR CARVALHO DA SILVA (o popular Casquinha) uma cópia da chave do Clube Atlético Nacional, onde os integrantes do projeto poderão correr com um solo mais adequado, além de passarem a ser lá realizados os testes físicos dos policiais militares. Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 993, do dia 08/06/12, na Página 12.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O que é a Capoeira?

É dança? É jogo? É luta? É tudo isso ao mesmo tempo? Parece que sim, e é isso que a torna tão complexa, tão rica, tão surpreendente. É luta, "das mais violentas e traiçoeiras", dissimulada, disfarçada em "brinquedo", jogo de habilidade física, astúcia, beleza... e muita malícia! A Capoeira é uma manifestação da cultura popular brasileira que reúne características muito peculiares: 1. É um misto de luta–jogo–dança; 2. O ritmo e as características do jogo são regidos pelo toque do berimbau, instrumento preponderante na orquestra de capoeira (que inclui também o pandeiro, o atabaque, além do agogô, o reco-reco, o adufe etc.); 3. Os cânticos (às vezes acompanhados de palmas) também têm função importante na determinação do tipo de jogo. 4. É um excepcional sistema de auto-defesa e treinamento físico. O espaço em que se pratica a capoeira é a roda, um círculo em torno do qual se sentam (ou apenas se agacham) os praticantes. Junto à entrada da roda ficam os instrumentos, com os berimbaus ao centro, comandando a roda. Todos os participantes devem saber tocar os instrumentos, de modo que possam revezar-se na função, permitindo assim que todos tenham sua vez de jogar. As palmas são responsabilidade daqueles que estão sentados assistindo, esperando sua vez de jogar, acompanhando sempre o ritmo ditado pelo berimbau. Todos devem responder em coro aos versos cantados. Uma boa roda de capoeira acontece quando todos os envolvidos, ainda que poucos, estiverem participando com vontade, dando corpo ao acompanhamento musical e aumentando assim a motivação daqueles que jogam. A Capoeira já foi motivo de grande controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento – supostamente no século XVII, quando ocorreram os primeiros movimentos escravos de fuga e rebeldia – e o século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis, com descrições detalhadas sobre sua prática. A primeira grande questão que se colocava aos estudiosos era: a Capoeira surgiu na África ou no Brasil? Atualmente, considera-se esta questão como já resolvida. Tem-se hoje a convicção de que a capoeira é, de fato, uma manifestação cultural genuinamente brasileira. Tudo leva a crer que ela seja uma invenção dos africanos no Brasil, desenvolvida por seus descendentes afro-brasileiros. É brasileira, mas de raiz cultural africana. Tem ela uma história acidentada, pontilhada de episódios vexatórios e truculentos. Perseguida desde o começo, no caldeirão que misturou as várias etnias que formam o nosso povo, ganhou fama de má prática, coisa de malandros, larápios, “vadios”. A perseguição durou até a década de 1930, quando, graças principalmente ao trabalho de Mestre Bimba – “o Lutero da Capoeira” – e seus discípulos, inaugurou-se a fase de efetiva sistematização do ensino da capoeira e de seu reconhecimento social, assim como o de todas as outras manifestações culturais de matriz africana. O nome de Mestre Pastinha também se destacou nesta fase, permanecendo ambos – Mestre Bimba e Mestre Pastinha – como os dois maiores heróis lendários da capoeira. Dizem, hoje, os mestres mais sábios que é o equilíbrio entre as duas melhores características de um e outro – a explosão do puro guerreiro, por um lado, e a poesia do movimento, por outro – aquilo que todo capoeirista deveria procurar atingir, sempre! GUILHERME RUIBACKI SANTOS (KIKO) Monitor do Grupo Elitte - Cordel Azul e amarelo http://elitte-capoeira.blogspot.com.br/