quinta-feira, 26 de abril de 2012

Primeiros Passos no Budô

O jovem Leônidas Borges Castro, de apenas quatro anos, começou a trilhar o caminho do guerreiro.
Está treinando hapkidô com o professor Lasier Almeida (Pelotas). Claro que seu treinamento não é igual ao de um adulto, nem semelhante a um atleta se preparando para a olimpíada. É constituído muito mais de brincadeiras, jogos e atividades lúdicas, mas que o preparam para o “discurso”. A hierarquia, a obediência, a resistência a esforços e persistência nos objetivos são habilidades específicas que já é possível trabalhar nesta idade. Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 986, do dia 20/04/12, na Página 12.

Sidarta Gautama

Este era o nome do príncipe indiano que deixou de viver no palácio para conhecer o mundo. Conheceu a pobreza, a mendicância e a meditação, até atingir o que chamam de “iluminação”. Passou para a história com o pseudônimo de Buda (traduzindo: O Iluminado). Embora Sidarta afirmasse não acreditar em Deus, passou a ser visto como um santo (ou mesmo um deus, em algumas crenças.) Veja um pouco mais da história e da filosofia de Sidarta no site da revista Super Interessante (reportagem de 2002): http://super.abril.com.br/religiao/principe-hindu-sidarta-gautama-iluminado-442777.shtml

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Salve, Jorge!

Homenageamos nesta data a Jorge, um nobre capadócio que foi oficial romano, e perdeu a vida por assumir-se cristão, quando o Império proibia. Por analogia, saudamos a todos os guerreiros que lutam com dignidade, sejam militares, estivadores, ferroviários, garis, etc... Oss!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Réquiem para o Soldado Ribas

Mesmo estando em licença para tratamento da esposa, me fardei e fui ao enterro de um colega. E fiz questão de levá-la, mesmo precisando de cuidados, e ao meu filho. Não tinha tanta intimidade com o colega morto, mas isto é o que menos importa. Não poderia deixar de ir. Poderia ser qualquer um de nós naquela situação. Quando acontece alguma baixa em confronto, a maioria fica procurando um erro na ação do falecido, para tentar se convencer de que, se estivesse na mesma situação, não iria perecer. Mas a eterna luta entre os policiais e os criminosos é como qualquer batalha, qualquer guerra, e mesmo qualquer enredo de ficção, seja novela, filme ou conto de fadas: Um vence, outro perde, seja o herói ou o vilão. Entendo que ir ao enterro é uma forma de mostrar aos que ficam que vale a pena continuar lutando. Também foi uma oportunidade de mostrar ao meu filho, que tem apenas quatro anos, o quanto custa o sustento nesta profissão. Se ele não a seguir, que pelo menos tenha respeito. Muitos são os que, sendo filhos de colegas, usam isso apenas para tentar se beneficiar. Ao extinto soldado Paulo Roberto Gomes Ribas, natural de Pelotas e morto em confronto com uma quadrilha em Dom Feliciano, desejo que esteja reunido com o Altíssimo, e que saiba que continuaremos honrando sua memória. Aos demais colegas, que saibam estar do lado certo, e que vale a pena continuar. A todos, paz e bem! GIOVANI CASTRO 1º Tenente – Cmt do 2º Pelotão Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 986, do dia 20/04/12

Introdução e Técnicas Básicas de Judô

Policiais militares, seguranças, professores e adolescentes da escola pública tiveram aula de judô com o sensei José Alexandre Brito, faixa preta 3º Dan.
Começou com a bela história da fundação do esporte, pelo Dr. Jigoro Kano, em 1882, retirando técnicas mortais do jiu-jitsu, para atender a seus ideais pacifistas, e fundar uma luta que possibilitava defender-se e competir sem machucar seu colega ou adversário. Por isso chamou de judô (caminho suave). Depois desta parte histórica e poética, a equipe treinou quedas, rolamentos, projeções e imobilizações. Tudo isso de uma forma lúdica e, sobretudo, divertida tanto para os adultos quanto para os jovens. Oss! GIOVANI CASTRO http://projetobudobm.blogspot.com Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 985, do dia 13/04/12, na Página 12.

Parábola da Felicidade

Certa vez um homem perguntou a seu mestre onde poderia encontrar a felicidade. O mestre lhe disse que a encontraria no alto da montanha “X”, passando pela estrada “Y”. Sem maiores perguntas, o homem preparou o material que iria precisar. Calculou que levaria uns três dias na ida, outros três na volta... Uma semana depois, o homem estava de volta, e dirigiu-se ao seu mestre, desolado. - Mestre, passei um dia e meio no alto da montanha “X”, e não encontrei a felicidade. A comida estava quase no fim, e então retornei. Deveria ter esperado mais? - Não! - Deveria eu ter feito jejum? - Isso só faria ficares com fome... - Então o que deu errado? - Deverias ter olhado para os lados. - Como assim, mestre? - Na pressa de chegar onde achavas que estaria a felicidade, não viste as flores na estrada, nem as velhas árvores que ali estavam quando teus avós eram crianças. Não viste o lago onde belas jovens se banhavam alegremente. Não viste as famílias de agricultores trabalhando, nem as pinturas feitas por suas esposas. E pior do que tudo isto, não fizeste nenhum amigo pelo caminho... - Vou voltar lá, mestre... - Na vida não se pode repetir tentativas. Já recebeste a lição. A felicidade não é um lugar onde se chega, é um caminhar aprendendo o caminho. Pratica a meditação e a luta, mas vive com alegria. E lembra que os maiores tesouros da vida não se compram com dinheiro: Família, amizade e saúde. Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 985, do dia 13/04/12, na Página 12.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Instrução de Tropa

Ocorreu na Escola Pinós, aos alunos do projeto, onde se encontravam adolescentes, policiais militares e civis, uma instrução de tropa. Além do treinamento físico utilizando o BPE 61 (também chamado tonfa), foram tratados aspectos éticos do uso da força por policiais e profissionais da segurança. Também foram apresentadas as chamadas técnicas menos letais do uso da força, como gás lacrimogêneo e TASER, que podem ser usadas tanto em casos de crimes quanto em casos de surto psicótico, infrator embriagado ou drogado.
Como de costume, estiveram presentes a Equipe Mega Segurança e a do Restaurante Figueiras, que gentilmente ofereceu o coffee break.
Um Grande Mestre do Budô
Gichin Funakoshi nasceu na cidade de Shuri, da ilha de Okinawa, em 1868. Funakoshi, era filho único e logo após seu nascimento foi levado para a casa dos avós maternos, onde foi educado e aprendeu poesia clássica chinesa. Algum tempo depois ele começou a frequentar a escola primária, onde conheceu outro garoto de quem ficou muito amigo. Esse garoto era filho de Yasutsune Asato, um dois maiores especialistas na arte do karatê (à época ainda conhecido por tode ou Okinawa-te) e membro de uma das mais respeitadas famílias. Logo, Funakoshi tornou-se seu discípulo. Como na época a prática de artes marciais não era muito bem vista na região, os treinos eram realizados à noite, no quintal da casa de mestre Asato, onde se aprendia a socar, chutar e mover-se conforme os métodos praticados naqueles dias. O treinamento era muito rigoroso. Mestre Asato tinha uma filosofia de treinamento que se chamava hito kata san nen, ou seja, «um kata em três anos». Funakoshi estudava cada kata a fundo e, só então, quando autorizado pelo seu mestre, seguia para o próximo... Treinou também com outro reconhecido mestre de caratê, Anko Itosu, amigo de Asato. Após vários anos, os treinos dedicados deram grande contribuição para a saúde de Funakoshi, que fora uma criança muito frágil e doentia. Ele gostava muito da rotina de treinamento, mas como não pensava que pudesse fazer dele uma profissão, inscreveu-se e foi aceito como professor de uma escola primária em 1888, aos 21 anos, aproveitando toda a cultura adquirida desde a infância quando seus avós lhe ensinavam os Clássicos Chineses. Esta deveria ser sua carreira a partir de então. Aliou progressivamente o trabalho da escola com o das artes marciais, e consegue introduzir o primeiro programa de karatê nas escolas públicas, posteriormente conseguindo incluir a arte no programa de formação de professores (curso “normal”) Funakoshi não inventou o karatê, mas o sistematizou, tornando didático da forma que é hoje. Em homenagem a seu apelido de criança, Shoto, seu estilo é chamado shotokan. Oss! GIOVANI CASTRO http://projetobudobm.blogspot.com Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 984, do dia 05/04/12, na Página 12.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Campeonato de Karatê Tem Presença do Estilo Toeikan

Sensei Zander leva alunos e apóia Shihan Walmir no campeonato organizado pela federação Kyokushin Budokai, em Pelotas
A equipe levou 12 atletas, e trouxe diversas medalhas, sendo duas de campeão, duas de vice e quatro terceiros lugares.
Parabéns à equipe, aos Shihans e Senseis. Oss! Giovani Castro Idealizador do Projeto Budô