quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Bastão Policial Especial de 61 cm (BPE 61):

A tonfa é uma arma milenar utilizada no Japão. Tivemos acesso a vários históricos do bastão com haste, uns defendem que tenha surgido na China, levado para o Japão no século 19, outros que seria originário da ilha de Okinawa, no Japão, no século 15 da era cristã. Alguns afirmam que era usado como revestimento para o braço (amarrado) para lidar com cavalos, outros que servia para moer grãos. No período feudal, era eventualmente usado como escudo contra espadas de samurais (únicos que podiam portar armas).


Foi trazido para o ocidente pelo exército norte-americano, após a Guerra da Coréia, nos anos 60. No Brasil foi utilizado inicialmente pela Polícia Civil no estado do Paraná, em meados de 1985, mas não houve continuidade haja vistas à pouca utilidade para os integrantes de tal corporação (Segundo tivemos informação em um curso que freqüentamos, em Santa Maria, em 2007, com o capitão Clademir, teria sido trazido pelo Comissário de Polícia Othello Cunha).
Na Brigada Militar foi instituído como equipamento oficial em 1988, passando a ser chamado BPE 61 (bastão policial especial c/61 cm), alguns adotavam a sigla norte-americana, PR 24 (“bastão perseguidor” c/24 polegadas). Atualmente é chamado apenas bastão, pois não é admitido o uso em serviço de nenhum outro modelo de bastão.


Com o BPE-61 a BM abandonou o uso do Bastão Policial (Cassetete de Madeira), que havia substituído o Bordão (cassetete curto de borracha).
O BPE-61 tem uma grande utilidade em situações de confronto, quer seja contra indivíduo ou contra multidão. Obviamente que não confere invulnerabilidade ao portador... Alguns podem citar as inúmeras situações em que não seja eficiente. “E se o agressor tiver uma faca?” (ainda achamos que é preferível ter um BPE do que estar “de mãos abanando”...), “E se vier alguém por uma direção em que não for visto?” “E se meu colega se interpuser entre o agressor e eu?” “E se eu tiver que prender um lutador, será eficiente usar o BPE?”
Mas, afora esses casos difíceis, nas situações quotidianas, o bastão policial é um recurso bastante útil, intermediário entre a “mão limpa” e a arma letal.
Trataremos da parte técnica em outra oportunidade, e estamos elaborando aulas práticas com o uso do BPE 61.
Oss!

GIOVANI CASTRO

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