sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Notícias do Caminho do Guerreiro

Após algum tempo sem trabalhar com o grupo de adolescentes, recomeçaram em 06/11/12 (terça-feira) os treinamentos do Projeto Budô. A aula aconteceu na nova academia de Leandro Naibert, e foi presidida pelo mestre César, com participação do instrutor Castro e do monitor Kiko (capoeira).
Os instrutores Castro e Cardoso atualmente estão lecionando defesa pessoal ao Curso de Soldados, em Charqueadas, e pretendem implantar os resultados também no projeto, bem como intensificar aulas de conhecimento teórico, de filosofia acadêmica e educação física. Outro encontro aconteceu em 13/11/12, igualmente uma terça-feira, onde o convidado de honra foi o instrutor Leandro Naibert, o qual transmitiu técnicas de chaves de braço ao grupo de adolescentes do projeto, estudantes das escolas Fernando Hoff e Carlos Pinto.
A diretoria do Budô pretende transformá-lo num novo sistema de defesa pessoal para policiais e seguranças, bem como criar um departamento de defesa pessoal na Associação Cultural César Prado, de Sertão Santana. Oss! GIOVANI CASTRO

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Uma vitória do Brasil

Anderson Silva, lutador participante do UFC, derrotou dentro do octógono o norte- americano Chael Sonnen, pelo título dos Médios da organização. Teria sido apenas mais uma defesa de cinturão do brasileiro, não fosse a total falta de esportividade do adversário ao utilizar as mais escusas formas de provocação contra o Spider. Como resultado de toda essa falação, o Spider lutou na sua melhor forma e concentração, derrotando o adversário no segundo round e lavando a alma de quem, como ele, sentiu-se ofendido pelo norte-americano. Dito isto, ainda existem pessoas dizendo que vão treinar MMA... Não, pessoal, MMA é uma modalidade de disputa onde se utilizam múltiplas artes marciais, e para tal o participante precisa, ser especialista, ou não, em uma ou várias das artes, seja jiu-jitsu, muay thai, karatê, judô, entre outras. Para que possamos conhecer um pouco mais das artes marciais, nas próximas edições continuaremos tendo neste espaço a contribuição de profissionais das artes marciais do município, para que assim possamos valorizar e apreciar o mundo das lutas aqui, bem pertinho de nós. Núcleo de artes marciais da Brigada Militar Também conhecido como projeto BUDÔ, seguem as práticas marciais com militares, apoiadores e simpatizantes do BUDÔ em Barra do Ribeiro. Nosso ritmo de treino vai se elevando e ao contrário de que muitas pessoas pensam, não queremos uma faixa por mês, mas sim, nos conhecermos a cada treino, o que nos torna dentro da filosofia das artes, mais sábios e conhecedores do nosso próprio ser. Na última semana estivemos no dojô do mestre César Prado em Sertão Santana, dando continuidade nos treinamentos, nesta quinta-feira, (ontem) mais um treino no clube Sete de Setembro.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Que é o Projeto Budô

É um trabalho que vem sendo feito com o efetivo da Brigada Militar de Barra do Ribeiro (2º Pelotão da 2ª Companhia do 31º BPM). Os policiais são incentivados a praticar educação física e artes marciais. O projeto foi idealizado pelo comandante atual, apoiado pelo Soldado Leonardo Cardoso, profissional de educação física, e pelos sargentos do pelotão. Em japonês, budô significa “caminho do guerreiro”, e no caso refere aos componentes do projeto: militares e artes marciais. O símbolo acima procura traduzir todos estes itens: O tao (yin-yang) representa o caminho, a katana (espada japonesa) representa as artes marciais e a tonfa (bastão com punho) representa a carreira militar com missão de policiamento. Sob a supervisão de um mestre de kickboxing, César Prado, que também é 2º Sargento da Reserva, professores de artes marciais são convidados a apresentarem seus estilos aos militares, buscando qualidade de vida e aprimoramento técnico em situações de confronto. César Prado é o artista marcial de mais alto grau da região, 6º Dan, e gosta de ensinar enfatizando a cultura e a parte filosófica das artes marciais, usando parábolas e métodos orientais. Além do kickboxing, o mestre é arbitro e treinador de boxe olímpico, e, como remanescente do tempo de serviço policial, também trabalha com defesa pessoal para seguranças e qualidade de vida. Militares Visitam Novo Centro de Treinamento Militares da ativa visitam o novo Centro de Treinamento do mestre César, em Sertão Santana. É a matriz de sua Associação, que tem representantes em Barão do Triunfo, Mariana Pimentel e Barra do Ribeiro. Estão sendo formadas turmas de kicboxing e boxe voltadas para crianças e adolescentes, defesa pessoal feminina e para a “melhor idade”. Oss! GIOVANI CASTRO

terça-feira, 3 de julho de 2012

Alunos Que Escrevem Coisas Belas

Bem, para mim, esse projeto é muito importante para eu ser uma pessoa melhor. Hoje eu sei que posso evitar as drogas sem ter que brigar com ninguém. Sei também quais são elas e o mal que elas causam em nossa saúde e nas nossas vidas. Fico triste em saber que muitas pessoas estragam suas vidas por não ter tido a sorte que nós temos de receber essas informações tão claras. Hoje em dia os pais dizem que não podemos fumar, não podemos beber, não podemos usar drogas nem brigar, mas não dizem como evitar essas coisas todas, e nem porque e quais são os perigos de verdade. E saber dessas coisas através da polícia me passa mais segurança, porque vocês realmente conhecem sobre o que estão ensinando. Tem gente que passa uma vida toda escutando que faz mal, que não pode. Eu posso dizer que, com 10 anos, já sei que essas coisas não vão existir em minha vida. Obrigada a quem criou o projeto e aos que se dedicam a ele. Natália – Aluna do 6º Ano – Escola Pinós
Com esta redação a Natália foi escolhida para receber um prêmio do PROERD no ano passado. Depois foi publicada neste jornal, Edição nº 969, do dia 16/12/2011, na Página 3. Quem disse que uma criança ou um adolescente não pode expressar bem? Em tempos de internet, cada vez mais as pessoas estão perdendo o hábito da leitura, e escrevendo cada vez mais abreviado e confuso. Nossos projetos, Budô e Quartel na Escola, estão iniciando a trabalhar com oficinas de produção escrita. Valeu Natália, continue assim! E os demais alunos, terão seus trabalhos publicados também. Enquanto Isso... A equipe de graduandos em kickboxing segue treinando com persistência.
Oss! GIOVANI CASTRO http://projetobudobm.blogspot.com Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 996, do dia 29/06/12, na Página 12.

sábado, 23 de junho de 2012

Fotógrafa Profissional realiza palestra na escola FERNANDO HOFF.

O projeto Quartel na Escola trouxe, na última segunda-feira dia 18/06, a fotógrafa profissional Beatriz Borges Castro, que realizou palestra para a turma “ACELERA” da escola Fernando Hoff com o tema: “A FOTOGRAFIA COMO EVOCADOR DE MEMÓRIA”. A fotógrafa que é esposa do tenente Castro, explanou sobre a importância, história e tipos de fotografia, bem como seu uso profissional. Em uma próxima visita ao projeto deixa a possibilidade de fazer oficinas práticas, onde os alunos poderão realizar fotos e manusear máquinas fotográficas, assim conhecendo mais um pouco mais deste universo. Alunos da escola PINÓS iniciam a ordem unida criativa Os alunos da escola Pinós estão avançando no aprendizado da ORDEM UNIDA CRIATIVA. Os alunos do 4º e 5º anos da escola estão iniciando a pratica de movimentos de ordem unida sem comando, isto é, sem intervenção verbal do instrutor. “eles estão avançando muito bem, são dedicados e a cada aula me surpreendem” relata o idealizador, SD CARDOSO. Oss! LEONARDO CARDOSO http://quartelnaescola.blogspot.com Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 995, do dia 22/06/12, na Página 12.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Corridinha Mixuruca, Que Não Dá Para Cansar!

Com esta frase motiva-se a tropa, ao correr em forma. O comandante diz, e o efetivo repete. A próxima frase é “Eu aqui nesse passinho, volta ao mundo vamos dar”. Na próxima vez troca a segunda frase: “Corridinha mixuruca, que não dá para cansar. Eu aqui nesse passinho, vou até o Ceará” Só quem serviu sabe como é. E porque parece mais fácil correr em grupo do que sozinho. Corrida é um exercício monótono, que exige muita persistência, porque não tem a diversão de poder bater papo enquanto se exercita. Não tem necessidade de ter um professor te ensinando, embora seja bom o acompanhamento de um, mas seria eventual. Ainda assim existem várias maneiras de correr. Por muitos anos a teoria mais seguida foi a do Dr. Kenneth Cooper. Este dizia que, para ter saúde, bastava correr 12 minutos por dia, independente de qualquer outra condição. Por isto o teste físico da Brigada Militar, tanto para ingressar quanto para ser promovido inclui a corrida de 12 minutos (de 2000 a 2400 m, dependendo da idade do avaliado). Mas as teorias evoluíram, estes conhecimentos já caíram no senso comum, e hoje qualquer um sabe que não adianta se exercitar menos do que 30 minutos. As corridas dividem-se em dois tipos: Corridas de Fundo (longas ou de resistência) e Corridas de Velocidade (Curtas). As de fundo desenvolvem a capacidade aeróbica, fortalecem e fazem perder peso. As de velocidade desenvolvem hipertrofia (aumento muscular). Nesta semana a equipe do Projeto Budô começou um novo objetivo específico: Correr todos os dias! Mesmo que seja dia em que treinemos alguma de nossas artes do caminho do guerreiro, percebendo que poderia ter mais resultado, passamos a complementar com a corrida. Como apoio, recebemos do Sr. CARLOS CÉSAR CARVALHO DA SILVA (o popular Casquinha) uma cópia da chave do Clube Atlético Nacional, onde os integrantes do projeto poderão correr com um solo mais adequado, além de passarem a ser lá realizados os testes físicos dos policiais militares. Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 993, do dia 08/06/12, na Página 12.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O que é a Capoeira?

É dança? É jogo? É luta? É tudo isso ao mesmo tempo? Parece que sim, e é isso que a torna tão complexa, tão rica, tão surpreendente. É luta, "das mais violentas e traiçoeiras", dissimulada, disfarçada em "brinquedo", jogo de habilidade física, astúcia, beleza... e muita malícia! A Capoeira é uma manifestação da cultura popular brasileira que reúne características muito peculiares: 1. É um misto de luta–jogo–dança; 2. O ritmo e as características do jogo são regidos pelo toque do berimbau, instrumento preponderante na orquestra de capoeira (que inclui também o pandeiro, o atabaque, além do agogô, o reco-reco, o adufe etc.); 3. Os cânticos (às vezes acompanhados de palmas) também têm função importante na determinação do tipo de jogo. 4. É um excepcional sistema de auto-defesa e treinamento físico. O espaço em que se pratica a capoeira é a roda, um círculo em torno do qual se sentam (ou apenas se agacham) os praticantes. Junto à entrada da roda ficam os instrumentos, com os berimbaus ao centro, comandando a roda. Todos os participantes devem saber tocar os instrumentos, de modo que possam revezar-se na função, permitindo assim que todos tenham sua vez de jogar. As palmas são responsabilidade daqueles que estão sentados assistindo, esperando sua vez de jogar, acompanhando sempre o ritmo ditado pelo berimbau. Todos devem responder em coro aos versos cantados. Uma boa roda de capoeira acontece quando todos os envolvidos, ainda que poucos, estiverem participando com vontade, dando corpo ao acompanhamento musical e aumentando assim a motivação daqueles que jogam. A Capoeira já foi motivo de grande controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento – supostamente no século XVII, quando ocorreram os primeiros movimentos escravos de fuga e rebeldia – e o século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis, com descrições detalhadas sobre sua prática. A primeira grande questão que se colocava aos estudiosos era: a Capoeira surgiu na África ou no Brasil? Atualmente, considera-se esta questão como já resolvida. Tem-se hoje a convicção de que a capoeira é, de fato, uma manifestação cultural genuinamente brasileira. Tudo leva a crer que ela seja uma invenção dos africanos no Brasil, desenvolvida por seus descendentes afro-brasileiros. É brasileira, mas de raiz cultural africana. Tem ela uma história acidentada, pontilhada de episódios vexatórios e truculentos. Perseguida desde o começo, no caldeirão que misturou as várias etnias que formam o nosso povo, ganhou fama de má prática, coisa de malandros, larápios, “vadios”. A perseguição durou até a década de 1930, quando, graças principalmente ao trabalho de Mestre Bimba – “o Lutero da Capoeira” – e seus discípulos, inaugurou-se a fase de efetiva sistematização do ensino da capoeira e de seu reconhecimento social, assim como o de todas as outras manifestações culturais de matriz africana. O nome de Mestre Pastinha também se destacou nesta fase, permanecendo ambos – Mestre Bimba e Mestre Pastinha – como os dois maiores heróis lendários da capoeira. Dizem, hoje, os mestres mais sábios que é o equilíbrio entre as duas melhores características de um e outro – a explosão do puro guerreiro, por um lado, e a poesia do movimento, por outro – aquilo que todo capoeirista deveria procurar atingir, sempre! GUILHERME RUIBACKI SANTOS (KIKO) Monitor do Grupo Elitte - Cordel Azul e amarelo http://elitte-capoeira.blogspot.com.br/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O-Sensei Ni, Hei!

Hoje trazemos ao leitor a história de vida do japonês Morihei Ueshiba.
Era de família nobre, e teve condições de estudar com os melhores mestres das artes marciais. Treinou por longo tempo com Sokaku Takeda, um espadachim bastante truculento que procurava fazer justiça em suas andanças diárias. E foi este mestre que autorizou Ueshiba a dar aulas de seu estilo de arte marcial, o Daito Ryu Aiki Jiu Jitsu (Traduzindo literalmente: “Escola do ensinamento da espada, na arte suave da voz do espírito”). Financiado pelo pai, Ueshiba sensei montou um dojô, escolhendo dez alunos que recebiam um pagamento para dedicarem-se em tempo integral aos treinamentos. Acordavam às 5 da manhã, iniciando a limpeza do dojô e preparação dos equipamentos. Recebiam alimentação às 6, e às 7 h Ueshiba chegava, começando a aplicar suas teorias e fazer experiências sobre técnicas e sobre aprendizado marcial. Estes alunos eram chamados uchi deshi (“turma de internato”), e um deles, Yoshimitsu Yamada, 8º Dan, ainda é vivo e continua ensinando arte marcial. Ueshiba foi 3º sargento do Exército Japonês, onde foi utilizado como instrutor. Após pedir baixa, teve uma fase em que levou várias famílias de agricultores para colonizar regiões desabitadas de seu país (Hokkaido). Também teve em sua vida uma fase de fanatismo religioso, aderindo à seita do monge Onisaburo Degushi. De todas essas experiências, e uma vida de dedicação e aprendizado, Morihei Ueshiba fundou a arte marcial chamada aikidô, rica em filosofia e elementos poéticos e místicos. É chamado O-Sensei (“grande professor”), título muito honrado em sua cultura. Foi o primeiro doshu (diretor internacional) do aikidô, missão que deixou ao filho, Kisshomaru Ueshiba, também já falecido, e que hoje é ocupada pelo neto de O-Sensei, Moriteru Ueshiba. Embora pareça uma contradição semântica, o aikidô é a arte marcial da paz, ou ainda, numa tradução direta, o “caminho da voz do espírito”. (FONTES: livro Três Mestres do Budô, de John Stevens; Revista Grandes Mestres, de José Augusto Maciel Torres e Fábio Bueno) Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 991, do dia 25/05/12, na Página 12.

sábado, 19 de maio de 2012

Reunião e Treinamento

O Comando do 2º Pel e a diretoria do projeto reuniram-se na quinta-feira (10/05) no Clube Sete, para definir estratégias para melhorar a participação dos policiais militares e seguranças. Estavam presentes os graduados da sede do 2º Pel e o sensei Zander Dias, que fez a solene entrega da faixa amarela com ponta azul ao sargento Fernando Zamoner, tesoureiro e agora monitor do projeto.
Foi passada a palavra ao professor Sd Leonardo Cardoso, recentemente credenciado para aplicação de provas físicas para concursos e para realizar instruções físicas militares. Após a reunião, foram treinadas técnicas de imobilização para profissionais, sob a direção do idealizador do projeto.
Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 990, do dia 18/05/12, na Página 12.

Tecumseh – Um Estrategista de Pele Vermelha

"Onde estão hoje os Pequots? Onde estão os narragansetts, os moicanos, os pokanokets e muitas outras tribos outrora poderosas de nosso povo? Desapareceram diante da avareza e da opressão do Homem Branco, como a neve diante de um sol de verão. Vamos nos deixar destruir, por nossa vez, sem luta, renunciar a nossas casas, a nossa terra dada pelo Grande Espírito, aos túmulos de nossos mortos e a tudo que nos é caro e sagrado? Sei que vão gritar comigo: "Nunca! Nunca!" TECUMSEH, dos shawnees Tecumseh (1768 – 1813) era um chefe índio, da tribo shawnee. Seu povo teve muitos atritos com os colonos ingleses, na terra que hoje conhecemos como Estados Unidos. Tecumseh aprendia com muita facilidade, e interessou-se por ler os livros do “homem branco”, principalmente a bíblia. Aprendeu praticamente sozinho e, em dado momento que precisava unir seu povo para resistir à dominação dos colonos, leu num almanaque que haveria um eclipse no dia seguinte. Então Tecumseh reuniu diversas aldeias e tribos, e ordenou a seu irmão, que era sacerdote de sua crença, que apagasse o Sol. O irmão não estava muito convicto, mas fez a cerimônia, determinando ao Sol que, por ordem do Chefe Tecumseh, se apagasse. Como isto aconteceu, a dedicação do povo em seguir este líder foi revitalizada. Tecumseh -desenho de Benson Lossing 1848 Os generais das 13 Colônias não acreditavam que um índio tivesse tido esta ideia, que era digna de um Júlio César. Mais tarde, em troca de apoio, Tecumseh foi nomeado general pelo governo inglês (em luta contra os colonos que buscavam independência das colônias), e morreu em uma batalha, em 1813, mas seu corpo nunca foi encontrado. (Fontes: Pés Nus Sobre a Terra Sagrada – Livro – LP&M, autor T C Mc Luhan. Enterrem Meu Coração na Curva de um Rio, livro, versão on line, autor Dee Brown. Figura: Wikipédia) GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 990, do dia 18/05/12, na Página 12.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um Guerreiro Da História dos Negros do Brasil

O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Sua população chegou a alcançar por volta de trinta mil pessoas. Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos. Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares. Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi. Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares." (FONTE: WIKIPÉDIA) Aulas Práticas - Definição A diretoria do projeto definiu que as aulas serão voltadas às terças-feiras para os jovens do ensino público e às quintas-feiras para os adultos, policiais militares e seguranças (Clube Sete). Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 989, do dia 11/05/12, na Página 12.

sábado, 5 de maio de 2012

Sabedoria Oriental

Um jovem discípulo se dirige ao sábio chinês Confúcio e faz uma pergunta simples, mas sincera: - Mestre, o que faço para seguir o caminho? Obviamente que aqui a palavra caminho tem significado muito mais completo do que o costumeiro. Conhecendo o discípulo, e sabendo ser pessoa de caráter impetuoso e um pouco apressado, Confúcio deu uma resposta com a simplicidade que é peculiar aos sábios: - Pense muito bem, ao menos duas vezes, antes de tomar qualquer decisão... Um pouco depois, outro discípulo faz exatamente a mesma pergunta, da mesma forma. Entretanto seu temperamento era outro, e sua forma de agir também. Geralmente agia lento e indeciso. - Não precisa pensar muito, uma vez já está mais do que bom... Neste caso, a sabedoria está em reconhecer a diferença entre as potencialidades de cada um. Seja criança ou adulto, cada aluno tem uma forma diferente de aprender. Todos tem habilidades, e todos tem limitações também. Triste daquele que acha que não tem mais o que aprender... Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 988, do dia 04/05/12, na Página 12.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Primeiros Passos no Budô

O jovem Leônidas Borges Castro, de apenas quatro anos, começou a trilhar o caminho do guerreiro.
Está treinando hapkidô com o professor Lasier Almeida (Pelotas). Claro que seu treinamento não é igual ao de um adulto, nem semelhante a um atleta se preparando para a olimpíada. É constituído muito mais de brincadeiras, jogos e atividades lúdicas, mas que o preparam para o “discurso”. A hierarquia, a obediência, a resistência a esforços e persistência nos objetivos são habilidades específicas que já é possível trabalhar nesta idade. Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 986, do dia 20/04/12, na Página 12.

Sidarta Gautama

Este era o nome do príncipe indiano que deixou de viver no palácio para conhecer o mundo. Conheceu a pobreza, a mendicância e a meditação, até atingir o que chamam de “iluminação”. Passou para a história com o pseudônimo de Buda (traduzindo: O Iluminado). Embora Sidarta afirmasse não acreditar em Deus, passou a ser visto como um santo (ou mesmo um deus, em algumas crenças.) Veja um pouco mais da história e da filosofia de Sidarta no site da revista Super Interessante (reportagem de 2002): http://super.abril.com.br/religiao/principe-hindu-sidarta-gautama-iluminado-442777.shtml

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Salve, Jorge!

Homenageamos nesta data a Jorge, um nobre capadócio que foi oficial romano, e perdeu a vida por assumir-se cristão, quando o Império proibia. Por analogia, saudamos a todos os guerreiros que lutam com dignidade, sejam militares, estivadores, ferroviários, garis, etc... Oss!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Réquiem para o Soldado Ribas

Mesmo estando em licença para tratamento da esposa, me fardei e fui ao enterro de um colega. E fiz questão de levá-la, mesmo precisando de cuidados, e ao meu filho. Não tinha tanta intimidade com o colega morto, mas isto é o que menos importa. Não poderia deixar de ir. Poderia ser qualquer um de nós naquela situação. Quando acontece alguma baixa em confronto, a maioria fica procurando um erro na ação do falecido, para tentar se convencer de que, se estivesse na mesma situação, não iria perecer. Mas a eterna luta entre os policiais e os criminosos é como qualquer batalha, qualquer guerra, e mesmo qualquer enredo de ficção, seja novela, filme ou conto de fadas: Um vence, outro perde, seja o herói ou o vilão. Entendo que ir ao enterro é uma forma de mostrar aos que ficam que vale a pena continuar lutando. Também foi uma oportunidade de mostrar ao meu filho, que tem apenas quatro anos, o quanto custa o sustento nesta profissão. Se ele não a seguir, que pelo menos tenha respeito. Muitos são os que, sendo filhos de colegas, usam isso apenas para tentar se beneficiar. Ao extinto soldado Paulo Roberto Gomes Ribas, natural de Pelotas e morto em confronto com uma quadrilha em Dom Feliciano, desejo que esteja reunido com o Altíssimo, e que saiba que continuaremos honrando sua memória. Aos demais colegas, que saibam estar do lado certo, e que vale a pena continuar. A todos, paz e bem! GIOVANI CASTRO 1º Tenente – Cmt do 2º Pelotão Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 986, do dia 20/04/12

Introdução e Técnicas Básicas de Judô

Policiais militares, seguranças, professores e adolescentes da escola pública tiveram aula de judô com o sensei José Alexandre Brito, faixa preta 3º Dan.
Começou com a bela história da fundação do esporte, pelo Dr. Jigoro Kano, em 1882, retirando técnicas mortais do jiu-jitsu, para atender a seus ideais pacifistas, e fundar uma luta que possibilitava defender-se e competir sem machucar seu colega ou adversário. Por isso chamou de judô (caminho suave). Depois desta parte histórica e poética, a equipe treinou quedas, rolamentos, projeções e imobilizações. Tudo isso de uma forma lúdica e, sobretudo, divertida tanto para os adultos quanto para os jovens. Oss! GIOVANI CASTRO http://projetobudobm.blogspot.com Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 985, do dia 13/04/12, na Página 12.

Parábola da Felicidade

Certa vez um homem perguntou a seu mestre onde poderia encontrar a felicidade. O mestre lhe disse que a encontraria no alto da montanha “X”, passando pela estrada “Y”. Sem maiores perguntas, o homem preparou o material que iria precisar. Calculou que levaria uns três dias na ida, outros três na volta... Uma semana depois, o homem estava de volta, e dirigiu-se ao seu mestre, desolado. - Mestre, passei um dia e meio no alto da montanha “X”, e não encontrei a felicidade. A comida estava quase no fim, e então retornei. Deveria ter esperado mais? - Não! - Deveria eu ter feito jejum? - Isso só faria ficares com fome... - Então o que deu errado? - Deverias ter olhado para os lados. - Como assim, mestre? - Na pressa de chegar onde achavas que estaria a felicidade, não viste as flores na estrada, nem as velhas árvores que ali estavam quando teus avós eram crianças. Não viste o lago onde belas jovens se banhavam alegremente. Não viste as famílias de agricultores trabalhando, nem as pinturas feitas por suas esposas. E pior do que tudo isto, não fizeste nenhum amigo pelo caminho... - Vou voltar lá, mestre... - Na vida não se pode repetir tentativas. Já recebeste a lição. A felicidade não é um lugar onde se chega, é um caminhar aprendendo o caminho. Pratica a meditação e a luta, mas vive com alegria. E lembra que os maiores tesouros da vida não se compram com dinheiro: Família, amizade e saúde. Oss! GIOVANI CASTRO Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 985, do dia 13/04/12, na Página 12.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Instrução de Tropa

Ocorreu na Escola Pinós, aos alunos do projeto, onde se encontravam adolescentes, policiais militares e civis, uma instrução de tropa. Além do treinamento físico utilizando o BPE 61 (também chamado tonfa), foram tratados aspectos éticos do uso da força por policiais e profissionais da segurança. Também foram apresentadas as chamadas técnicas menos letais do uso da força, como gás lacrimogêneo e TASER, que podem ser usadas tanto em casos de crimes quanto em casos de surto psicótico, infrator embriagado ou drogado.
Como de costume, estiveram presentes a Equipe Mega Segurança e a do Restaurante Figueiras, que gentilmente ofereceu o coffee break.
Um Grande Mestre do Budô
Gichin Funakoshi nasceu na cidade de Shuri, da ilha de Okinawa, em 1868. Funakoshi, era filho único e logo após seu nascimento foi levado para a casa dos avós maternos, onde foi educado e aprendeu poesia clássica chinesa. Algum tempo depois ele começou a frequentar a escola primária, onde conheceu outro garoto de quem ficou muito amigo. Esse garoto era filho de Yasutsune Asato, um dois maiores especialistas na arte do karatê (à época ainda conhecido por tode ou Okinawa-te) e membro de uma das mais respeitadas famílias. Logo, Funakoshi tornou-se seu discípulo. Como na época a prática de artes marciais não era muito bem vista na região, os treinos eram realizados à noite, no quintal da casa de mestre Asato, onde se aprendia a socar, chutar e mover-se conforme os métodos praticados naqueles dias. O treinamento era muito rigoroso. Mestre Asato tinha uma filosofia de treinamento que se chamava hito kata san nen, ou seja, «um kata em três anos». Funakoshi estudava cada kata a fundo e, só então, quando autorizado pelo seu mestre, seguia para o próximo... Treinou também com outro reconhecido mestre de caratê, Anko Itosu, amigo de Asato. Após vários anos, os treinos dedicados deram grande contribuição para a saúde de Funakoshi, que fora uma criança muito frágil e doentia. Ele gostava muito da rotina de treinamento, mas como não pensava que pudesse fazer dele uma profissão, inscreveu-se e foi aceito como professor de uma escola primária em 1888, aos 21 anos, aproveitando toda a cultura adquirida desde a infância quando seus avós lhe ensinavam os Clássicos Chineses. Esta deveria ser sua carreira a partir de então. Aliou progressivamente o trabalho da escola com o das artes marciais, e consegue introduzir o primeiro programa de karatê nas escolas públicas, posteriormente conseguindo incluir a arte no programa de formação de professores (curso “normal”) Funakoshi não inventou o karatê, mas o sistematizou, tornando didático da forma que é hoje. Em homenagem a seu apelido de criança, Shoto, seu estilo é chamado shotokan. Oss! GIOVANI CASTRO http://projetobudobm.blogspot.com Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 984, do dia 05/04/12, na Página 12.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Campeonato de Karatê Tem Presença do Estilo Toeikan

Sensei Zander leva alunos e apóia Shihan Walmir no campeonato organizado pela federação Kyokushin Budokai, em Pelotas
A equipe levou 12 atletas, e trouxe diversas medalhas, sendo duas de campeão, duas de vice e quatro terceiros lugares.
Parabéns à equipe, aos Shihans e Senseis. Oss! Giovani Castro Idealizador do Projeto Budô

quinta-feira, 29 de março de 2012

A Força e o Fundamento do Karatê

O título refere-se à aula que aconteceu na Escola Pinós, aos participantes do Projeto Budô, ministrada pelo professor Zander, faixa preta de karatê.
Esta aula contou com a presença de crianças, adolescentes, pais, professores e pessoas da comunidade. Também contou com a presença de um grupo de policiais militares. Constituiu-se de uma palestra inicial (30 minutos), intitulada: A Força e o Fundamento do Karatê,
depois os praticantes adolescentes, civis e policiais militares, praticaram por aproximadamente 45 minutos.
O ponto alto foram as apresentações de kata de um aluno jovem e uma aluna adulta, ambos graduados na escola do sensei Zander.
Também participou a equipe do Restaurante Figueiras, treinando e trazendo o lanche do final.


Oss!
GIOVANI CASTRO

Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 983, do dia 30/03/12.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Primeira Aula com Adolescentes

Aconteceu na semana passada (15/03) a primeira aula do Projeto Budô direcionada a adolescentes do ensino público. A escolhida foi a Escola João Evangelista Pinós, por fatores estratégicos.
O Projeto Budô começou como uma forma de incentivar os policiais militares a praticarem atividades físicas, preferencialmente artes marciais, em razão da constante necessidade de estarem em forma e possibilidade de terem que conter pessoas com o uso da força. O comando procurou os professores e mestres de artes marciais da região, e foi feito um planejamento de aulas para qualificar os participantes como multiplicadores do projeto.
Ao longo das aulas, foram surgindo interessados na comunidade, que foram também inseridos como alunos, multiplicadores ou colaboradores. E além do treinamento das artes marciais também é feito estudo de filosofia e da cultura oriental.
Na aula de kickboxing ocorrida na Escola Pinós, o ministrante foi o mestre César, que além de faixa preta (6º Dan) e árbitro da modalidade é também sargento reformado da Brigada Militar.
O cofee break oferecido aos participantes (indispensável nos projetos sociais, o adolescente se não mastigar, não aprende...) foi cortesia do Restaurante Figueiras, que também levou uma equipe de funcionários para praticar o esporte
Também prestigiaram o evento os faixas pretas Carlos .
(kickboxing, Sertão Santana) e Zander Dias (karatê, Passo Grande) e os vereadores Evaldo e Leandro, acompanhados do secretário, Jairinho.

Oss!
GIOVANI CASTRO

Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 982, do dia 23/03/12

sexta-feira, 16 de março de 2012

Kicboxing e Introdução à Filosofia

No dia 8 ocorreu no Clube Sete uma aula de kicboxing ministrada pelo mestre César. Muita técnica e preparação física para a equipe adulta do Budô, apesar do forte calor que fazia na data.

Após o treino, foi apresentado aos instrutores e alunos o texto “Um Conto do Caminho Suave com Filosofia”, para ser usado como material de estudo no projeto. A convite dos professores Antônio e Lucas, da Escola Pinós, a equipe do Projeto Budô compareceu à escola e iniciou a difundir a proposta, que alia a filosofia ao esporte. Em breve começarão as aulas aos adolescentes.


O texto é de autoria do instrutor Castro, conta a história fictícia de Josué, um professor de filosofia contratado por um faixa preta de judô para ensinar a seus alunos. Cada professor recebeu uma cópia do texto de apenas cinco páginas, para avaliar a utilidade com cada grupo.


Oss!
GIOVANI CASTRO

Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 981, do dia 16/03/12, na Página 12.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Bastão Policial Especial de 61 cm (BPE 61):

A tonfa é uma arma milenar utilizada no Japão. Tivemos acesso a vários históricos do bastão com haste, uns defendem que tenha surgido na China, levado para o Japão no século 19, outros que seria originário da ilha de Okinawa, no Japão, no século 15 da era cristã. Alguns afirmam que era usado como revestimento para o braço (amarrado) para lidar com cavalos, outros que servia para moer grãos. No período feudal, era eventualmente usado como escudo contra espadas de samurais (únicos que podiam portar armas).


Foi trazido para o ocidente pelo exército norte-americano, após a Guerra da Coréia, nos anos 60. No Brasil foi utilizado inicialmente pela Polícia Civil no estado do Paraná, em meados de 1985, mas não houve continuidade haja vistas à pouca utilidade para os integrantes de tal corporação (Segundo tivemos informação em um curso que freqüentamos, em Santa Maria, em 2007, com o capitão Clademir, teria sido trazido pelo Comissário de Polícia Othello Cunha).
Na Brigada Militar foi instituído como equipamento oficial em 1988, passando a ser chamado BPE 61 (bastão policial especial c/61 cm), alguns adotavam a sigla norte-americana, PR 24 (“bastão perseguidor” c/24 polegadas). Atualmente é chamado apenas bastão, pois não é admitido o uso em serviço de nenhum outro modelo de bastão.


Com o BPE-61 a BM abandonou o uso do Bastão Policial (Cassetete de Madeira), que havia substituído o Bordão (cassetete curto de borracha).
O BPE-61 tem uma grande utilidade em situações de confronto, quer seja contra indivíduo ou contra multidão. Obviamente que não confere invulnerabilidade ao portador... Alguns podem citar as inúmeras situações em que não seja eficiente. “E se o agressor tiver uma faca?” (ainda achamos que é preferível ter um BPE do que estar “de mãos abanando”...), “E se vier alguém por uma direção em que não for visto?” “E se meu colega se interpuser entre o agressor e eu?” “E se eu tiver que prender um lutador, será eficiente usar o BPE?”
Mas, afora esses casos difíceis, nas situações quotidianas, o bastão policial é um recurso bastante útil, intermediário entre a “mão limpa” e a arma letal.
Trataremos da parte técnica em outra oportunidade, e estamos elaborando aulas práticas com o uso do BPE 61.
Oss!

GIOVANI CASTRO

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Educação Oriental


Khalil Gibran é um poeta e pintor libanês que viveu no século 19, morando algum tempo em Paris, e algum tempo nos Estados Unidos. No livro O Profeta (LP &M, 2005), nos dá uma aula sobre educação:
Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas do desejo da Vida por si mesma. Eles vem de vós, mas não de vós, e, apesar de estarem convosco, não pertencem a vós. Podeis dar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos. Porque eles tem seus próprios pensamentos. Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas. Pois suas almas vivem na casa do amanhã, a qual vós não podeis visitar, nem mesmo em vossos sonhos. Podeis esforçar-vos em ser como eles, mas não tentai fazê-los como vós. Pois a vida não volta para trás, nem permanece no dia de ontem. Sois os arcos dos quais seus filhos, como flechas vivas, são arremessados. O arqueiro vê o alvo no caminho do infinito, e Ele vos dobra, com o Seu poder para que Suas flechas possam ir longe e velozes. Deixai que o Arqueiro vos curve com alegria; Pois assim como Ele ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que é estável. (GIBRAN, Pag. 28, 29)


O quanto podemos aproveitar deste ensinamento? Comparemos com os japoneses, que aprendem arte marcial de pai para filho. Ao praticar sua arte, cada cidadão está cultuando a memória de seus antepassados, ao mesmo tempo que dá exemplo e instrução. Um exemplo vale por mil conselhos, e se queremos que nossos filhos se alimentem de forma saudável, façam atividade física e respeitem os mais velhos, temos que fazer isso primeiro. Lembremos também que o tempo que deixarmos de estar com nossos filhos na infância, sob a justificativa do trabalho, será praticamente o mesmo em que eles deixarão de estar conosco na velhice...
Oss!

Aulas Práticas


Tivemos aula na quarta-feira passada (15/02), ministrada pelo mestre César aos alunos do Projeto Budô. Além dos policiais militares Fernando Zamoner, Giovani Castro e Nei Lucas, compareceram o sensei Zander e a equipe Mega Segurança, Sr. Márcio Vasconcelos, Luciano e Assunção.
Agradecimentos novamente pelo apoio da Federação Riograndense de Kickboxing e Muay Thai, da Victor’s Academia, do Clube Sete de Setembro e do Jornal Novo Tempo!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Aulas Práticas


Fotos da aula de quinta-feira passada, ministrada pelo sensei ZANDER DIAS aos alunos do Projeto Budô, com o título “A Importância do Kata no Treinamento Muscular e de Reflexos”. Além dos policiais militares Fernando Zamoner, Giovani Castro e Nei Lucas, compareceram os deshi (discípulos) de sensei Zander: Tiago, Paulo e Anderson; Também prestigiaram o evento a equipe Mega Segurança, com Sr. Márcio Vasconcelos, Luciano, Assunção e Micael

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Indicação de Filme - O Mensageiro



Para quem ainda não viu, um excelente filme para discutir o funcionamento de um projeto social é O Mensageiro (EUA, 1997, título em inglês: The Postman), dirigido e estrelado por Kevin Costner.
Sinopse
Em 2013, após uma guerra que destruiu grande parte dos Estados Unidos, inclusive o governo, vive em um contexto de caos quase absoluto. Um andarilho (Kevin Costner), tenta sobreviver interpretando Shakespeare nas localidades por onde passa. Ele é capturado pelos "Holnistas", um grupo guerrilheiro que inspira terror, mas consegue escapar dos seus captores e encontra um carteiro morto. Ele veste suas roupas para se aquecer e chega a cidade mais próxima dizendo ser um representante oficial, pois o governo tinha sido restaurado. Nada era verdade, mas era uma forma de chegar em um lugar um estranho e ser, dentro do possível, bem tratado e alimentado enquanto distribuía esperança para a população. Mas a realidade era outra e os "Holnistas" estavam a qualquer momento sempre prontos para atacar, pilhar e assassinar.
(Dados técnicos e sinopse em http://www.adorocinema.com/filmes/mensageiro/)

Mas o personagem pseudo carteiro Shakespeare não se dá conta do alcance daquilo que inicia. Passa a representar a esperança para o povo. Acreditando na história de um governo que nomeia carteiros para restabelecer a ordem, crianças e adolescentes se fardam também, criando coragem para reagir contra grupos de malfeitores.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Filosofia Para Crianças e Adolescentes

Os professores Cardoso e Castro preparam um trabalho para o próximo semestre, para apresentar a filosofia acadêmica aos integrantes dos projetos da Brigada Militar. O início será com o uso de livros e revistas específicas para trabalhar o assunto com este público. O livro A Descoberta de Ari dos Telles é o primeiro a ser usado. Indicado para jovens de 11 a 13 anos, é de autoria de Matthew Lipman, um pensador estadunidense. Este acreditava ser interessante criar “novelas filosóficas”, para tornar mais atraente o ensino da filosofia. Ari dos Telles é a tradução do nome em inglês, Harry Stotlemeyer, que Lipman cria para homenagear e apresentar características do pensador estagirita Aristóteles. A forma de questionar a natureza e sistematizar os conhecimentos é adaptada ao personagem, um garoto que vive questionando significados de palavras na escola e entre seus colegas. A lógica da investigação científica, presente em Ari, é uma clara referência à Lógica da descoberta científica de Karl Popper. Em várias passagens, Ari e seus amigos discutem sobre a origem e realidade dos pensamentos - tema que ocupou um lugar destacado entre as obras dos filósofos do século XVII, tais como Descartes, Hume, Locke, Espinosa, Leibniz entre outros. Há também a discussão ética sobre padrões culturais, relações de poder na escola e o conflito entre diferentes padrões éticos. A narrativa salienta o valor da investigação, encoraja o desenvolvimento de modelos alternativos de pensar e imaginar, e mostra como as crianças e jovens são capazes de aprender uns com os outros. O texto completo de A Descoberta de Ari dos Telles possui 17 capítulos. Este material é previsto para ser trabalhado com os alunos durante dois anos.
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Nossas Aulas

Na terça-feira (7/2) o encontro foi no dojô de mestre César (Sertão Santana). Devido ao aumento do número de participantes, o mestre optou por um trabalho em circuito: Uma estação de cordas, uma de chutes, uma no “teto-solo” e uma de ataques e defesas com “luvas de foco”. Finalizou com dois rounds de boxe e dois de “full contact” (onde vale boxear e chutar).
E na quinta feira, 09/02/12, o Projeto Budô promoveu, gratuitamente, a aula “A Importância do Kata no Treinamento Muscular e de Reflexos”, ministrada pelo sensei ZANDER DIAS, 1º Dan de Karatê Toeikan aos policiais militares e demais integrantes do projeto. A aula aconteceu numa parceria entre o 2º Pelotão da 2ª Cia do 31 BPM (Barra do Ribeiro); a Victor’s Academia, Rua Nova, nº 170 B, no bairro Passo Grande e a Gráfica Naibert. O sensei também falou sobre dicas de alimentação para atletas e uso de suplementos.


GIOVANI CASTRO – Idealizador do Projeto

Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 977, do dia 10/02/12, na Página 12.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Treinamento


Nesta semana a equipe treinou no Clube 7 de Setembro, técnicas básicas de muay thai: socos retos (jab e direto), chute frontal e circular, esquivas (pêndulo e meia-lua), encerrando com três rounds de 3 minutos na modalidade light contact (evitando nocaute).
E após isto, houve um debate sobre os fundamentos biomecânicos e filosóficos da arte marcial.
Oss!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Gashuko (intercâmbio entre academias)


A equipe do Projeto Budô compareceu nesta semana ao dojô do sensei Zander Dias. A Victor’s Academia fica situada na Rua Nova, nº 170 B, no bairro Passo Grande. Tem este nome em homenagem ao filho Victor, que tem quatro anos.
O sensei nos contou um pouco de sua história de vida. Começou a treinar em criança. Na adolescência financiava seus treinamentos trabalhando na lavoura, posteriormente trabalhou como frentista de posto de gasolina. Em março de 2010 graduou-se faixa preta em Canoas, pelo estilo toeikan, e, com o apoio da esposa, passou a dedicar-se profissionalmente só ao karatê. É um exemplo de vida a ser seguido por nossos jovens. Atualmente dá aula em seu dojô (Passo Grande); na Academia Oyama (que funciona no interior do Clube Sete de Setembro) e em Sertão Santana.


Além de colaborar com o Projeto Budô, o sensei Zander também tem um projeto para ensinar a crianças carentes. Conta com dez alunos e, quando não consegue patrocinador, financia do próprio bolso fardamentos, taxas, exames e deslocamentos em campeonatos para eles.
Sensei Zander, um grande OSS para o seu trabalho.


GIOVANI CASTRO – Idealizador do Projeto


Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 975, do dia 27/01/12, na Página 12.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Kickboxing e Full-Contact

Full-contact e thai boxing são modalidades do esporte kickboxing. Essa história começou na década de 1970, quando lutadores de caratê, taekwondo e kung fu, insatisfeitos com as limitações dos seus esportes, criaram um novo estilo de luta. Batizado inicialmente de caratê full-contact, a nova invenção era um tipo de caratê que permitia socos no rosto e chutes nas pernas - o que então era vetado entre caratecas. Com o tempo, os lutadores começaram a usar técnicas de boxe para turbinar os socos, e o esporte ficou cada vez mais parecido com o muay thai, (boxe tailandês). O número de praticantes cresceu e foram criadas seis modalidades do esporte, que então passou a ser chamado de kickboxing: semi contact, light contact, full-contact, low kick, thai boxing e musical forms. Os cinco primeiros são modalidades de luta e o musical forms é um tipo de dança.

Aula de Kickboxing ao Ar Livre em Sertão Santana
Nesta terça-feira (10/01/12), alguns integrantes do Projeto Budô foram a Sertão Santana, treinar com Mestre César. A aula foi ao ar livre, com corrida, trabalho aeróbico e alguns rounds de boxe e “full”.



Evento

No domingo, 15/01/12, o Projeto Budô trará Júlio Borges, do muay thai (POA), para uma aula. O investimento será de R$ 50,00, no Clube Sete, e será fornecido certificado aos participantes. Contatos (51)98130723.

GIOVANI CASTRO – Idealizador do Projeto
Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 973, do dia 13/01/12, na Página 12.